terça-feira, 23 de junho de 2009

Amar...

Maria tem cinco amores.
Uma parte equivocada do mundo se pergunta: como Maria consegue?
Para cada amor, um jeito diferente de amar.
O primeiro amor de Maria é um homem 23 anos mais velho que ela. Para ele ela reserva toda sua disposição, todo o seu carinho, e mais toda a sua ardência. Juntos eles vão onde quiserem, pois sabem que se completam em todos os sentidos, principalmente no sexo.
Com ele Maria pode ser quem ela quiser, da santa, martir à prostituta em segundos, basta querer. E ela sabe como ser qualquer uma delas.
O segundo amor de Maria tem um pouco menos, apenas 16 anos de diferença. Ele mora longe, quase nunca se vêem, mas se falam o tempo todo. Dele ela sempre espera a surpresa, a inconstância da vida, o perigo.
O terceiro amor de Maria é o seu lado feminino. Uma garota linda, loirinha, dois anos mais nova. Cheia de amor e dúvidas a dividir. Com esse amor, Maria se sente feliz, resolvida, entende à que veio ao mundo e entende porque é tão fascinante ser mulher.
O quarto amor de Maria é seu melhor amigo, aquele com quem ela anda mãos dadas na rua, o seu igual, o que ela apenas deu um beijo de leve, aquele que ela acorda pra contar de um sonho estranho, aquele com quem ela divide todas as suas emoções. Desse amor, Maria não espera nada, pois sabe que tem tudo. E se entrega a ele na mesma medida.
O quinto amor de Maria é o amor da fuga, o amor da pressa, da urgência ou da total falta dela. É o cara que ela vê todo dia, mas nunca sabe quando vai tê-lo outra vez. É o amor mais entregue e o menos carnal. É aquele que quanto mais combinam, menos se encontram. É o que a maioria repudia, e o que ela mais insiste. Por que Maria tem o dom de insistir em causas perdidas, e quase sempre as vence.

Maria tem outros amores e uma eterna Melhor Amiga|Outra Parte, convive ótimamente com eles, e jamais se sente menor por isso. Maria ama, e tem a certeza que só o Amor que sente faz com que ela levante todas as manhãs e VIVA!

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